Na sala de dança, convidamos as crianças para sentarem numa posição confortável, fechar os olhos e ouvir a música clássica. Deixamos somente uma parte da luz da sala acesa.
Por meio do toque, convidar a criança a conhecer as partes de seu rosto.
Intervenções:
- Faça “mãos de gato” e toque seu couro cabeludo. Quem quiser pode fechar os olhos, se facilitar a investigação. Depois de um tempo: O que você descobriu?
(ouvir o que as crianças tem a nos dizer antes de perguntar: forma, textura, temperatura, partes moles e duras...)
A mesma investigação seguirá pelo cabelo, testa, olhos, narinas, bochechas, boca, pescoço.
- Diga que brincaremos de detetive e cada criança fará uma expressão facial e teremos que descobri-la! Ah! O restante do corpo ficará quietinho, somente o rosto passará a emoção ( alegre, triste, raiva...) Não fale, me mostre para que eu adivinhe.
- Após essa investigação e descobertas, convidar as crianças a olharem-se no espelho, com bastante atenção. Repare no seu cabelo, na sua pele, no seu olhar, que emoção seu rosto está passando? Veja o desenho de seu nariz, o queixo, as orelhas. Olhe-se de frente e de perfil. De que modo você se retrataria, se fosse fazer uma pintura sobre si mesmo?
Dispor para as crianças, diferentes tipos de materiais como: canetinha, lápis de cor, pintura a dedo, aquarela, massinha, argila e diferentes tipos de papéis e tamanhos...
Socializar, na roda, o que cada um produziu e o que sentiram com essa brincadeira de se descobrir!
Observamos como as crianças foram espontâneas e retrataram-se de forma muito detalhada e criativa. Souberam explorar todo o papel, demonstrando bom uso do espaço.
Foi muito importante a exploração anterior para que as partes do rosto fossem percebidas e retratadas de forma intuitiva, sem a professora pedir esse olhar da criança, aconteceu...
Cristina Saghy Kassab
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